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domingo, 8 de setembro de 2013

Compilar o X11 é fácil

Compilar o kernel não é o suficiente? OK.

Grade parte do X11 pode ser compilada para melhor performance do driver de vídeo. Para isso:

  • Baixe o X11 do FTP do slackware em slackware-XX.XX/source/x/x11.
  • A pasta contém um arquivo arch.use.flags. Modifique a variável SLKCFLAGS para algo como "-O2 -march=native". Isto vai setar o processador em todos os arquivos compilados!
  • # x11.Slackbuild
  • # upgradepkg --reinstall /tmp/x11-build/*.t?z
  • # rm -rf /tmp/x11-build/

Está pronto é só reiniciar.

sábado, 7 de setembro de 2013

Usando o XFCE

O XFCE é um ambiente rápido, leve, sem frescuras.

Os testes que fiz indicam que ele é mais leve em máquinas antigas no Slackware que no Xubuntu e gasta muito menos rede que o KDE para rodá-lo via SSH e X11.

Eu gosto do XFCE por sua descomplicação em comparação com o KDE, ele também é mais simples de usar. Já o usei durante muito tempo mesmo em máquinas que aguentam o KDE.

Uma dica é instalar, com o blackpkg ou o sbopkg,  alguns programas que o tornem mais utilizável, como os do KDE:
  • xarchiver (ark).
  • gdm (kdm).
  • gigolo (se precisar compartilhamentos de rede).
  • exaile (amarok) (muitas dependências, mas fica rápido).
  • thunar-archive-plugin.
  • faenza-icon-theme,faenza-xfce (ícones).
  • fusion-icon (Composity).
  • xfburn (k3b).

Instalando o IE com o Wine e PlayOnLinux

Dêem uma olhada:

http://slackbuilds.org/repository/14.0/games/playonlinux/

É possível rodar o Internet Explorer 8, através dos scripts que este incrível gerenciador do wine possui.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Usando o schroot para as libs de 32 bits no Slack 64

O que é chroot?
É uma capacidade dos sistema UNIX de mudar o diretório / apenas para uma sessão ou terminal. A parte interessante é que toda a sessão "pensa" que aquela pasta era o / , inclusive as bibliotecas.

O chroot cai bem quando se precisa testar uma distro em outra sem precisar de um máquina virtual. Também funciona para rodar uma distro 32 dentro de uma 64.


Isso fica uma dica pra quem usa o Slackware 64: o programa schroot não precisa de privilégio root para mudar o diretório-raiz do usuário.

Aqueles programas que não rodam no modo 64 bits (exemplo wine, PCSX2) podem ser compilados e rodar dentro do chroot, mas vai ser preciso o Slackware 32 explodido lá.
 Instale o schroot:

# blackpkg -y schroot


Crie uma pasta para o root de  32 bits. Ela vai ser uma imagem do root


# mkdir /mnt/lib32
# export ROOT=/mnt/lib32
# installpkg /mnt/dvd/slackware/*/*.t?z

Copie alguns arquivos de sistema para o chroot, e remonte as unidades tb lá (eu ponho isso no /etc/rc.d/rc.local)

# cp /etc/resolv.conf /etc/passwd /etc/shadow /etc/HOSTNAME /mnt/lib32
# mount -o bind /proc /mnt/lib32/proc
# mount -o bind /sys /mnt/lib32/bind
#mount -o bind /dev /mnt/lib32/dev
# mount -o bind /tmp /mnt/lib32/tmp
# mount -o bind /home /mnt/lib32/home


Configure o /etc/schroot/schroot.conf.

Rode pelo menos uma vez o /etc/rc.d/rc.M para criar as fontes do Pango.

# schroot -c nomedoschroot -p linux32 /etc/rc.d/rc.M

Depois é só curtir o schroot!


# schroot -c nomedoschroot -p linux32 wine aplicacoes32bitswine

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Compilando o PCSX2 para o Slackware

Não adianta: O hardware do videogame é bastante otimizado para jogos, o de um computador, não é apenas para jogos. Mas é possível compilar o PCSX2 para jogar jogos de PS2 no Slackware.

Observação: Eu não testei isso no Slackware 64, por isso não tenho certeza se vai funcionar.


O PCSX2 1.0.0  binário vai exigir o glew 1.7, o que vem no Slack 14.0 ainda é o 1.5. Um dos problemas de usar o binário vai ser este.
Mas é possível usá-lo compilado e vai ter mais performance.

Observação 2: O site deles diz que não depende do portaudio, wxGTK e sparsehash, mas na prática depende sim.

# export SLKCFLAGS="-O3 -march=native"
# blackpkg -y portaudio nvidia-cg-toolkit wxGTK soundtouch


O sparsehash é mais chato, pq não existe SlackBuild para ele, é preciso baixá-lo no http://code.google.com/p/sparsehash/

# ./configure CXXFLAGS=" ... " CFLAGS = " ... "
# make
# make install

Depois disso, baixe os fontes do PCSX2 e compile - o:

# sh build.sh --clean --release

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Rodando um aplicativo X11 via SSH no Windows com XMing

Para usar um cliente Windows você precisará instalar o XMing e o Putty. O XMing infelizmente só funcionou estável se não pedir autenticação. Quando aparece aquela janelinha, ele logo dá crash.

Por isso o Putty. O pageant é um agente de autenticação SSH. Ele vai fazer a autenticação que o plink.exe do XMing falha.

 Guardar a senha no arquivo .xlaunch é muito inseguro. Por isso vamos criar uma chave pública com o Puttygen.
 

  • A chave pública (public key) deve ser copiada do painel Ctrl+C e colada no arquivo $HOME/.ssh/authorized_keys no servidor Linux. Só deve lembrar que a .ppk é um formato do Putty e não vai funcionar no OpenSSH.
  • A chave privada (muito cuidado com ela) deve ter uma passphrase para segurança e/ou deve estar compartilhada restrita em um servidor à parte.

Dê dois cliques na chave privada e ela vai abrir o pageant para a chave. Com ele ativo o XMing não vai pedir senha para suas  conexões.

domingo, 1 de setembro de 2013

Tornando o KDE mais leve com QT_GRAPHICSSYSTEM

Porque o Qt, que roda embaixo do KDE, tem essa pérola de configuração? Não pergunte pra mim.

O QT_GRAPHICSSYSTEM é uma variável de ambiente do Qt que indica que tipo de sistema gráfico ele estará usando para rendenizar.

QT_GRAPHICSSYSTEM=native
QT_GRAPHICSSYSTEM=raster
QT_GRAPHICSSYSTEM=opengl

vim /etc/profile
export QT_GRAPHICSSYSTEM=raster



O KDE fica muito mais rápido pra mim com o QT_GRAPHICSSYSTEM=native, se você rodar ele remoto, sob o Xming por exemplo é o ideal. Sugiro que teste os 3, depende muito da placa de vídeo.